Tudo escuro
Silêncio
De verdade
Meu peito acordou
Sentindo
esta saudade.
Onde estás
amado meu
Não me sabes
não te vejo.
Pergunto agora ao céu
Profundo azul, um breu
Onde está o meu querido
Onde pois se escondeu?
Nem sequer
Tu iImaginas
Este meu
Desejo insano
Tu acordas
Meus sentidos
O que é santo
E o profano
Quero agora
O teu beijo
Já me falta
a terra e o ar.
Vem depressa
Corre, agora!
Faz meu corpo
Delirar.
Ninguém sabe
Será que não ?
Não me digas
Não! Por Deus!
Que está alma
Feminina
Só anseia
Os lábios teus
Te quero, te desejo.
Me tens,
oh, tu não vês?
Que Tu tens
meu coração
Só respostas
sem por quês.
E eu sou
tua poesia
E Tu és
minha canção.
Mas silêncio!
Tens Cautela
E respeite
a tradição.
Que paredes
tem ouvidos
E a maldade
nos permeia
Não se espalhe
A boa nova
Nem na água
Nem na areia.
Disfarcemos
A caldeira.
Fechenos o cadeado.
Passemos
Um bom ziper.
Tens cuidado.
Tens cuidado!
Tranque tudo
Muito bem
A lâmpada
Deixe acesa
Proteja
nosso romance.
Sigamos
Com a correnteza
No comments:
Post a Comment