ENCHEU!

Ontem não sei por quê me lembrei de uns cheiros que marcaram a minha vida. Nunca, eu disse NUNCA esquecerei do cheiro de um local que acabou de ser invadido pelas águas, cheiro de lama misturado com fossa, cheiro de desgraça e tristeza. Também não esqueço do cheiro de uma casa vazia porque a água levou absolutamente tudo, estragou tudo e só deixou a marca na parede, da altura em que chegou... E um dos cheiros mais tristes é o cheiro de um abrigo de vítimas da enchente, cheiro de angústia e desesperança, cheiro de susto e medo, cheiro de perda da fé, cheiro de desalento. E para finalizar, nunca esquecerei o cheiro de uma comunidade que acabou de queimar todinha... Estas memórias tão tristes fazem parte da minha formação nos vinte e nove anos que fui uma trabalhadora social na Prefeitura do Município de São Paulo. (texto de anaveetmaya)

LIBERTE SEU GRITO E DEIXE SEU CORAÇÃO RESPIRAR

A raiva é uma energia. I N T E N S A. Enquanto você não assumir que sente raiva, vai ficar com ela aí dentro bem trancadinha e disfarçada, causando esse enjôo, essa azia, essa frustração, essa prisão de ventre... E quanto mais mal-estar, mais enfezado você fica... E fica por aí exalando o seu azedume, a sua amargura. O mau-cheiro sai por todos os poros. Está presente em todas suas ações e reações! A raiva fede! E esse fedor vai entupindo o bueiro da mente e trancafiando o seu coração! Grite! Corra! Amasse papel! Rasgue jornal! Faça meditações ativas, pule, dance, chacoalhe! Transpire! O suor libera as toxinas produzidas pela raiva! Liberte suas emoções! Todas elas. Inclusive, a raiva, esse sentimento que os hipócritas e os inconscientes dizem que não sentem! Não precisa libertar a raiva fazendo maldade pra si mesmo ou para quem está do lado. Apenas tenha consciência do que sente, pare de negar e direcione essa energia forte para algo construtivo. São muitos os sábios e santos que nos circundam. Liberte seu grito. Deixe seu coração respirar! <3 span="">
anaveetmaya
“...Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão… Eu passarinho!...”Mário Quintana

A AMIZADE QUE MOVE A TERRA

O que seria do nosso mundo se não houvesse a amizade e o amor incondicional? A amizade que dá ao outro aquilo que às vezes nem temos. O sentimento que faz você levantar e socorrer, mesmo quando teu corpo pede cama e descanso. A amizade que estimula e transpõe todas as barreiras físicas e espirituais.A amizade que reflete, aceita o erro do amigo e perdoa. <3 span=""> Que possamos neste momento, erguer aos céus um pensamento de puro agradecimento. Vamos agradecer ao Universo e a mãe Terra. Vamos agradecer aos nossos amigos socorristas de outras dimensões, nossos anjos guardiães, nossos mentores espirituais, nossos mestres e professores aqui na Terra, nossos pais e mães, nossos familiares que transmitem o saber de geração a geração e a todos os nossos amigos nesta jornada terrena. Agradecemos aos amigos que nos alimentam o espírito, amigos de alma tão pura e nobre, que diariamente compartilham o amor em forma de saber. Agradecemos pelas graças e bens infinitos que a natureza derrama aos nossos pés diariamente, sem nunca nos cobrar nada em troca. Agradecemos pelos sorrisos e pelas lágrimas, agradecemos pela alegria e pela dor. Agradecemos por tudo, porque tudo nos faz evoluir.
Que possamos todos neste momento estar unidos num abraço fraterno.
Boa noite, amigos!
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anaveetmaya

VOCÊ É ORGULHOSO?

O orgulho vem disfarçado com outros nomes MAIS BONITOS : eficiência, certeza, firmeza, independência, competência . . .

Você pode ser bom e fazer TUDO bem e ao mesmo tempo, compartilhar, delegar, dividir, vibrar e estimular o brilho do outro também! Não precisa ocupar nenhum pódio. Não precisa competir.

Quem sabe possamos parar um pouco e pensar em :

1- Não dar tanta importância para aquilo que enxergamos como verdade. Tudo e nada é verdade. Podemos abrir espaço para outros caminhos e formas de pensamento e ação.

2- Ter consciência dos fatos, mas sem o julgamento eterno, "isso é certo", "isso é errado". Haja espaço para a dúvida!

3- Parar com o sentimento de fatalidade. Tudo é mutável e passageiro.

4- Não ter o foco apenas no problema e no erro. Vamos focar os acertos.

5- Desenvolver a coragem para mudar, nos libertar de padrões de comportamento viciosos e poder testar conceitos novos .

Toda vez que fazemos isso, estamos enfrentando o orgulho, diminuindo o nosso ego e aceitando a nossa HUMANIDADE. E aceitar nossa HUMANIDADE significa :

1- PODER ERRAR, porque errar é DE FATO, humano

2- PODER SOFRER, CHORAR, sentir RAIVA e todos os outros sentimentos que todos os HUMANOS sentem, sem que isso nos deprecie, nos torne mais fracos ou menos valorosos que os outros.

3- PODER SENTIR PREGUIÇA, DESÂNIMO, tristeza, sem receber de imediato um rótulo de doente mental ou maluco beleza, porque todos podemos nos sentir melhor ou pior num determinado dia ou situação. Nada é mesmo permanente.

4- E por fim, PODER NÃO SER PERFEITO, porque afinal, a perfeição é DIVINA . . . 
( imaginou sua vida sem os desafios. sem as diferenças para superar? Seria muito monótono!)

Ao aceitar a nossa humanidade, sofremos muito menos, nos tornamos mais saudáveis e felizes E O ORGULHO DESAPARECE!

Se somos mesmo feitos a imagem e semelhança de Deus, a perfeição chegará a seu tempo.

Fiquemos portanto de bem com a nossa humanidade, sejamos conscientes das nossas sombras e pratiquemos a humildade.

Cada coisa a seu tempo, a meditação, a prática e o desejo sincero de melhorar, pouco-a-pouco nos tornará melhores.

Pra frente gente!

beijos da anaveetmaya

AI QUE VERGONHA!

por anaveetmaya
A nossa vergonha não se formou do nada.
Ela está presa a uma história íntima e profunda. 

Mas não podemos deixar que a INCONSCIÊNCIA tome conta da nossa vida e nos breque na autorrealização!

Parte da nossa cura é tirar do inconsciente a nossa vergonha diante do outro e de nós mesmos. 

Vamos conhecer nossas defesas, nossos disfarces, nossos medos e máscaras, para pouco-a-pouco nos livrarmos de tudo isso que só nos faz mal e nos aceitarmos como somos, naturais, conscientes e livres.
Como fazer isso? Muita meditação, exercícios de auto-conhecimento, terapias, psicanálise, olhar no espelho da nossa alma! Com coragem!

Lembremos que tudo o que fica escondido num armário, embolora, apodrece.
Se escondemos nossas vulnerabilidades e nossas vergonhas, elas só tendem a crescer e crescer.

Quem carrega vergonhas não está em contato com sua essência.

Nós focamos muito em pequenas imperfeições que alimentam a nossa vergonha... 

Nós olhamos para nós mesmos pelos olhos da vergonha... 

E nós nos convencemos que os outros também nos olham pelos mesmos olhos... 

A vergonha tem um sentido interior e traz com ela o sentimento de que não somos “valiosos”. 

Continuaremos a repetir os mesmos padrões que estabelecemos desde a infância, até um dia que dê aquele “clic”, tomemos a decisão de sarar, procurarmos ajuda e que começar a fazer escolhas melhores.
O processo de conhecer e aceitar nossa própria história nos ajuda a sarar e a fazer melhores escolhas, rompendo laços antigos de codependência.
E assim conscientes iremos nos sentir saudáveis, rumos à evolução!

DICAS DE COMUNICAÇÃO

por anaveetmaya

- Para ser ouvido e compreendido,se puder, escolha o momento certo. Se for uma aula, palestra, algo que não pode adiar, observe a platéia, abra-se aos "sinais" e não se estenda nos pontos que percebeu que os ouvintes se entediaram.

- Não seja repetitivo. Fale com clareza, objetividade e fluência. Frases mais curtas são melhor compreendidas.

- Coloque-se no lugar do outro. Primeiramente entenda o por quê ele agiu daquela forma. Não compare o outro com você... Cada um tem sua maturidade.

-  Fale calmamente, com voz branda e firme, sempre olhando nos olhos.

- Se o ouvinte for uma criança, ou abaixe-se para ficar da altura dela, ou pegue-a no colo.

- Não queira impor o seu pensamento, o seu raciocínio. Tente entender a lógica do outro e respeite-o também.

- Reflita sobre sua vida, sobre o seu tempo, sobre o mundo globalizado... Perceba se você tem acompanhado as mudanças, se você está atento às novas linguagens ou se está ultrapassado. A evolução e o aprimoramento são muito necessários pra todos nós.

- Não se estenda! Fale o necessário. Observe a reação do seu ouvinte. Não adianta continuar falando se ele já parou de ouvi-lo. Quem tem a palavra, tem o poder. Saiba usar esse poder sem se deixar influenciar pelo seu EGO. Não queira aparecer e mostrar o quanto sabe e domina o assunto!

- Sobretudo, SEJA SEMPRE AMOROSO. Fale com ritmo, com alegria! O bom humor é uma grande ferramenta da comunicação.

Pratique e boa sorte!                                                                                        

Beijos da anaveetmaya

FIAMBRADA ARMOUR

O hábito era comer arroz, feijão, salada de tomate e bife. A carne não era tão cara e as famílias podiam comprar. Existia até o ditado " Isso é carne de vaca" para expressar coisas comuns. Imagine então você, quando duas crianças vêem a mamãe comprar uma tal de fiambrada! O que será isso? E era em lata! Wow. Tinha uma chavezinha que encaixava na embalagem e ia enrolando, enrolando, até dividir a lata ao meio, como se fosse mágica. E aí aparecia a tal iguaria. Minha mãe cortava em fatias finas, passava no ovo e na farinha e fritava, porque na década de 60, fritura podia. E nós comíamos e lambíamos os beiços, felizes com a novidade!
Com boas lembranças seguimos construindo um bom presente.
Bom dia amigos!
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anaveetmaya

SORVETE DE MARIA MOLE

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Minha mãe, minha avó e meus vizinhos na década de 60 e 70, comprávamos usando caderneta lá na venda do Sr. Adelino. De manhã íamos comprar o filão, grande, gordo, embrulhado num papel de pão e dava pra toda família. Ficávamos olhando a vitrine cheia de doces, mas só às vezes podíamos comprar. Entre os doces havia uma maria-mole em forma de sorvete. Mas melhor que o doce era o brinquedinho que vinha junto. Eu e minha amiga Inês sempre escolhíamos os que vinham com anéis. Nossas jóias, nossos tesouros na nossa alegre e interminável brincadeira de casinha. <3 span="">
anaveetmaya

DOCE MACHADINHA BRANCA E ROSA

por anaveetmaya

Cena inesquecível da minha infância era ir com minha mãe buscar meu irmão na escola. Hora alegre, na porta da escola haviam carrinhos vendendo pipocas e doces. Isso era um luxo pra quem podia comprar. Quando minha mãe tinha um dinheirinho, meu irmão escolhia o doce que preferia. Era um doce branco e rosa, feito de puro açúcar, chamado MACHADINHA ou martelinho, porque era tão duro, tão duro, que para ser servido era cortado com uma machadinha. Nunca esquecerei a expressão de alegria do meu irmão, olhando o carrinho e aguardando seu doce. Doce na mão, lá íamos embora para casa, caminhando sorrindo pelas ruas do Tatuapé. <3 span="">
Com boas lembranças iniciamos o dia.
BOM DIA!
anaveetmaya