Por KAAR URIAH
Nunca foi dinheiro, sempre foi amor.
Nunca se tratou de competir, mas de se entregar.
Deixaste passar a vida em brancas nuvens com medo de amar.
Frio, deserto de uma vida de afetos sombrios envoltos em desconfiança.
Credo em cruz, que escolhas são essas a meia luz?
Prefere viver só do que se entregar correndo o risco de pagar o preço por amar.
Quem disse que a expressão do amor verdadeiro tem preço?
Ao contrário, é algo impagável, impecável. História pra contar por toda eternidade.
Vergonha é deixar passar a mocidade sem ter delirado por amar.
E assim, o tempo passa, gotas de ponteiros de um relógio antigo, pingando no teu lamento.
Diverso, momento que deixa para tentar amar depois que morrer e vai descobrir que deixou de ter benção pelo seu próprio mal querer.
Tarde demais, agora o que sobrou da carne retorcida com muitos lamentos, dança nos braços do tempo.
Dançam juntos, apenas os ossos de uma leve lembrança daqueles que um dia por um breve tempo enamoraram-se para depois abandonar num breve adeus carnal.
Nunca foi.
No comments:
Post a Comment