ana veet maya
13 de janeiro de 2016
O mundo me enquadra
Faz-me de estátua na fita
Mas fracassa, confesso.
Maldita, maldita, maldita!
As belezas de antanho
As falácias e as desditas
Os perfumes e os carmins
Maldita, maldita, maldita.
As saias, os véus, o degredo
Perfídia que fere e que grita
Inveja que esculpe e maltrata
Maldita, maldita, maldita
Mil vidas eu viva ainda
Vestindo seda ou chita
Meu nome será liberdade
Maldita, maldita, maldita!
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