Plúmbeo sorriso
esquarteja meu coração
já roxo de pensar.
Usina de gelo
sua face perpetua.
O estampido dos meus dedos
Atinge sua pele nacarada.
Malévola gata vadia
Na rua criada sem dono
Tua sina será a peste
Que teu cérebro sugará
Tal qual o carrapato
Que insistes em copiar.
Sanguessuga empobrecida
Que só um neurônio ousa usar
Tua sorte está bem selada
E haverá de te encontrar.
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