Então você fica triste e cheio de chororô e espera que um amigo perceba que você está se sentindo mal e corra ao teu socorro?
Fica amargo remoendo angústias existenciais que nunca terminam, aguardando ser compreendido?
Sente-se decepcionado porque na hora que está alegre parece que todos querem compartilhar, mas quando está triste, ninguém quer saber de você?
Fala que o mundo está terrível, todo mundo está louco, todos errados e não enxergam o quanto você está certo?
Pare já com essa lamentação.
Vá tomar um banho.
Passe aquele perfume gostoso. Refresque o corpo.
Respire fundo,deixe que um novo ar refresque sua mente.
Alongue-se. Deixe que sua alma se acalme.
Coloque aquela roupa que te deixa mais bonito.
Vá dar um volta no quarteirão.
Olhe ao seu redor.
Sorria para sua vizinhança.
Dê bom dia a todos.
Seja gentil.
Saia dessa vibração infeliz de se sentir vítima.
Lembre-se que é natural que as pessoas gostem muito mais de compartilhar as alegrias.
Vivemos sobrecarregados, nem sempre conseguimos ser um ombro amigo. E nós também erramos e magoamos, mesmo sem querer.
Nem todos têm qualidades de bom ouvinte ou bom conselheiro. Nem todos tem maturidade ou bondade para isso.
Há amigos que se afastam em momentos de crise, porque não sabem o que falar. Outros se afastam para sempre, porque não querem mais compartilhar com você, não importa o motivo. Tem também amigos momentâneos, compartilham afinidades só por um período e se afastam. Aí você deixa de fazer parte da turma, não é mais convidado para nada e se entristece? Não! Aceite. Mantenha seu amor próprio, não julgue e não se sinta rejeitado.
Sejamos humildes, menos pretensiosos. Sejamos mais naturais. Não é bom supervalorizar o que é nosso em detrimento do que é do outro!
Não é bom sentir vergonha de sentir dor.
E, quando precisarmos de ajuda e apoio, devemos pedir. Não devemos aguardar que o outro seja intuitivo ou caridoso e nos ofereça ajuda. Mas para ser ajudado, precisamos abrir um espaço dentro do nosso coração para aceitar o que o outro pode oferecer. Precisamos abrir nossos ouvidos pra saber também ouvir o outro.
Não é legal sermos egoísta e supervalorizarmos a nossa dor.
A minha, a tua, a nossa dor, tudo dói! Não dá pra medir a dor do outro.
Que tal silenciar por uns minutos?
Normalmente a mãe natureza nos oferece gratuitamente todas as respostas que precisamos.
Herói? Vítima? Quem somos?
Quando silenciamos e nos voltamos pra dentro, ficamos mais conscientes, com menos julgamentos e mais prontos para nos livrar das máscaras, das carências, dos julgamentos. E assim mais livres, podemos apenas "ser".
Você perde a noção do ser, cambaleia e se deixa levar pelo
turbilhão.
Durante um tempo que não sabe precisar quanto, teu corpo é
chacoalhado, você perde o controle sobre seus membros, você pensa que seus órgãos
vão explodir e sair triturados num vômito compulsivo.
É um rodamoinho que te enjoa e parece que nunca vai
terminar.
Tudo roda sucessivamente e imagens do passado revisitam seu
presente.
E somem outra vez.
E você não sabe quando isso vai parar.
Mas nada mais resta pra fazer a não ser se entregar.
E você então para de se debater.
Você para de tentar entender e se deixa apenas carregar.
E nessa ausência de julgamento, tudo voa e você perde todos
seus sentidos e a noção que fabricara sobre o quem sou eu.
E, de repente, você apenas aceita.
Você é a aceitação.
E sem entender a loucura desse quebra-cabeça, sem saber ao
certo como começou e se um dia terminaria, subitamente teu corpo é depositado sobre a terra.
E como se fora um renascimento, o cheiro da terra vai
despertando os seus sentidos e aquecendo o teu corpo frio.
Ao longe o som de um pássaro te mostra que há vida novamente
enfim.
E você só pode aceitar e agradecer a bênção do recomeço.
Levanta e titubeante, recomeça a caminhada...
É, meu irmão...
Se nesse momento você está se sentindo no olho do furacão,
Esta é mais uma homenagem a SOFIA, este ser de luz com quem tive o privilégio de compartilhar por apenas nove meses. Mas o que é o tempo?...
Adotada em fevereiro de 2012, embora vinda de uma história de rejeição e abandono, tal qual uma criança feliz, se entregou a mim e aos meus cuidados sem barreiras e nenhuma restrição.
Sofia amava a tudo e a todos incondicionalmente. Nada pedia, nada exigia, aceitava tudo feliz e sempre de bom grado. Queria apenas a minha companhia.
Dentro de minha modesta possibilidade, fiz o que pude e agradeço profundamente pela amizade que me dedicou.
Cada um com suas escolhas, cada qual com seus amores.
É ainda um pouco difícil para eu entender por que existem tantos humanos que não valorizam a vida dos animais?
Mas cada um no seu patamar, seguindo seu ritmo, mantendo sua individualidade e prosseguindo seus estudos na escola da vida terrena.
Se você leitor querido, ainda está lendo isso que escrevo com o coração, agradeço. Com certeza nossas almas estão ligadas por inúmeras afinidades. Saiba: somos todos UM.
Bem-vindo!
Nunca deixe de socorrer, proteger, amar, cuidar dos animais e de toda espécie que compartilha conosco neste planeta maravilhoso que é a TERRA.
Um salve a todos os animais e meu carinho a todos os protetores e cuidadores!
Se você é amante dos animais, se você já aprendeu a valorizar a amizade honesta, total, o amor incondicional que eles nos dedicam, indico para sua leitura mais dois textos que escrevi.
CONHEÇAM O BLOG DA VIVI:
http://arcadavivi.blogspot.com.br/
Porcelain
Moby
Songwriters: Hall, Richard Melville
In my dreams I'm dying all the time
As I wake it's kaleidoscopic mind
I never meant to hurt you
I never meant to lie
So this is goodbye
This is goodbye
Tell the truth you never wanted me
Tell me
In my dreams I'm jealous all the time
As I wake I'm going out of my mind
Going out of my mind