Nem parto, nem porto
Nem saúde, nem olho torto
Nem caminho, nem perdição.
E o vazio em minha mão.
Nem cheia, nem maresia
Nem calor, nem noite fria
Nem amor, nem desilusão.
E o vazio em minha mão.
Nem carinho, nem promessa,
Nem o tédio, nem casa em festa,
Nem poesia, nem solidão.
E o vazio em minha mão.
Nem tão santo, nem profano
Nem tão correto, nem tão insano
Nem teu algoz, nem teu irmão
E o vazio em minha mão.
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